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Maria cheia de graça

 

 

 

  Maria ficou grávida de um homem que não ama. Após o tratamento injusto de seu patrão, ela pede demissão do trabalho, apesar da desaprovação veemente de sua família. No seu caminho para Bogotá para encontrar um novo emprego, ela é oferecida uma posição como uma "mula" de drogas. Desesperada, ela aceita a oferta de risco e engole 62 pelotas embaladas de heroína e voa para Nova York com sua amiga Blanca.

María é quase capturada pelos serviços aduaneiros dos Estados Unidos que suspeitam de seus movimentos. Ela evita ser radiografada, devido à sua gravidez e acabam por acreditar em sua história que o pai de seu filho pagou seu bilhete. Os traficantes coletam María e várias outras mulas. As mulas são mantidas em um quarto de motel até expelirem todos os pacotes de drogas. Uma amiga de María, Lucy, adoece quando um sedimento droga aparentemente se rompe dentro dela. Os traficantes cortam seus estômago para recuperar as pelotas de drogas. María e Blanca fogem quando os traficantes saem para despejar o corpo de Lucy. Elas fogem com as drogas que eles passaram.

Maria não tem onde dormir e vai até a casa da irmã de Lucy, mas não revela à irmã que Lucy está morta. Blanca logo se junta a ela. Eventualmente, a irmã descobre e as expulsa. Blanca e María devolvem a droga para os traficantes e recebem seu dinheiro. Maria usa parte do seu dinheiro da droga para mandar o corpo de Lucy corpo para a Colômbia. Elas estão prestes a embarcar no avião de volta à Colômbia, quando Maria decide ficar nos Estados Unidos. Blanca retorna para casa.

Profissão de Risco - Blow

 

Baseado em fatos reais, Blow é um filme sobre a introdução do tráfico de cocaína nos Estados Unidos. George Jung vem de uma boa família, mas acaba por se envolver no comércio de droga na Califórnia. A partir daí nunca mais para e entra cada vez mais fundo no mundo das drogas. Depois de um tempo, George começa a importar e vender cocaína, e torna-se então um dos principais perseguidos do Governo. Apesar de ser preso várias vezes, continua com o tráfico por quase duas décadas, decidindo parar somente quando sua filha nascer. No entanto, acaba por ser preso pela quinta vez, mas a vergonha da filha pela história do pai impede-a de ir visitá-lo.

                                                                            Título: Os Filhos da Droga

                                                                            Autor: F., Christiane

                                                                            Editora: Editorial Bizâncio

 

 

“A história baseia-se nos relatos de uma adolescente chamada Christiane, que tinha apenas 13 anos quando enveredou pelos caminhos da droga.

Até aos 6 anos ela viveu numa pequena aldeia onde o ambiente era humilde. Passado algum tempo, ela, os pais e a irmã mudaram-se para Berlim, para uma zona hostil e a família começou a desmoronar-se pouco a pouco, porque o pai de Christiane começou a bater-lhe, à irmã e à própria mulher.

A mãe de Christiane divorciou-se e levou a Christiane com ela, enquanto a sua outra filha preferiu viver com o pai e a sua amante.

Christiane ficou abalada com tudo o que lhe estava a acontecer e pouco a pouco acabou por experimentar, primeiramente tabaco e álcool e seguidamente, drogas consideradas leves (haxixe, LSD, Valium, Mandrix) que adquiria na casa do centro, uma casa onde se reuniam alguns jovens alegadamente para rezarem e prestarem culto, mas na realidade era para se drogarem, ouvirem música e viverem a realidade que eles tinham construído à custa das drogas.

Daí em diante experimentou Heroína com o seu namorado, Detlef quando ela tinha treze anos e ele dezassete. Depressa ficaram dependentes da Heroína recorrendo às teias da prostituição para sustentar o vício, chegando mesmo a serem presos.

A mãe dela já não sabia o que fazer para tirar do peito a dor que sentia por ver o desmoronamento da filha e do namorado, dado que tentaram inúmeras vezes desintoxicar-se, sem conseguirem grandes resultados e afundavam-se cada vez mais na dependência.

Então a mãe levou-a para casa da avó onde ela poderia sair do ambiente que a matava lentamente e, talvez deixar as drogas, dado que a avó vivia num local mais puro e onde ela podia repensar toda a sua existência.

No fim do livro, Christiane deixa as drogas pesadas, mas sem deixar o álcool e o haxixe termina esta história, que poderia ser a de qualquer um de nós.”

                                                               Título: Viagem ao Mundo da Droga

                                                               Autor: Duchaussois, Charles

                                                               Editora: Editorial Bizâncio

 

 

Realista, dramático, chocante, interessante, carismático, são palavras que melhor descrevem este livro, proporcionando um mergulho num mundo desconhecido para muitos.

Viagem ao Mundo da Droga é a história de um toxicodependente, começando na diversão, passando pelo desespero do vício e acabando com a luta para sair dela. Durante esta longa viagem pela droga o autor, Charles Duchaussois, também faz uma viagem por vários países. Descreve-nos um percurso de vagabundo, contrabandista e também vigarista, a fazer desse modo de vida o sustento, tanto para o seu vício, como para os amigos que sempre o acompanham, por isso mostrando o seu lado solidário e fiel às amizades. Mas também nunca deixando para trás o lado apaixonado que sempre o acompanhou, pois em cada lugar que fica encontra uma mulher que o fascina, uma paixão…

 

Charles percorre vários países, seguindo as rotas da droga. Fá-lo como muitos jovens ocidentais que na loucura dos anos 60 procuravam o amor e o prazer livre. O autor descreve os locais por onde passa, as sensações, as emoções e as vivências que nos levam a viajar até lá, sem termos saído do nosso canto de leitura. Com o conhecimento adquirido podemos então andar por vários países, começando pela França, passando depois à Turquia, Afeganistão, Arábia Saudita, Índia e por fim ao Nepal. Mas principalmente o que este peregrino nos mostra é a variedade de culturas que pode existir e como o sentido de escrúpulos e indignação pode ser diferente, de país para país. Posso aqui descrever uma pequena história que Charles conta de forma muito emocionada, podendo até dizer-se que é o ponto mais chocante de todo o seu percurso retratado no livro. É a história de um pequeno rapaz indiano que vê a sua perna sã amputada pelo próprio pai, encontrando, assim, na deficiência do filho uma forma de fugir à miséria através da mendicidade. Esta história revela-nos como as diferentes sociedades podem aceitar factos que para outras seriam completamente inaceitáveis.

 

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