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A Katrin contou à mãe sobre a sua dependência. “Perfurei uma artéria e a minha mão inchou. A um amigo meu foi amputada uma perna e a outro um braço e eu pensei que me iria acontecer o mesmo”. Embora a maioria das pessoas se distancie, a mãe da Katrin manteve-se a seu lado, mas não conseguiu obter ajuda nem informações. A Katrin acredita que “se deve tentar obter o máximo de informação possível”, mas esta deve ser “fornecida por um profissional” porque “no contexto das drogas, os mitos e as meias-verdades espalham-se”.

A Katrin acabou em prisão preventiva por um crime relacionado com as drogas e acabou por ter a sua primeira experiência de desintoxicação. Foi um ponto de viragem. Após ter sido libertada, “Estive livre de drogas durante quatro anos e casei”. Ela terminou os estudos, passou no teste de condução e iniciou um estágio.

No entanto, teve recaídas: quando tinha cerca de 26 anos, a sua vida corria mal e ela decidiu iniciar um programa de tratamento com um produto de substituição. “O problema é que o meu médico me dava o tratamento de substituição às 4 da tarde, por isso, tinha de esperar quase todo o dia”. Ela mudou de médico e tem sido acompanhada por ele há 12 anos. “O meu objectivo é simplesmente deixar de tomar o produto de substituição e deixar de estar dependente de alguém. Só quero viver uma vida de classe média totalmente normal”.

MULHERES

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